Quantas vezes eu dei a oportunidade para me machucar?
Quantas vezes eu abri a caixa de Pandora e disse: Entra
Faz o que quiser
Machuca, maltrata, atira, arranha
Acaba com esse amor que eu sentia por mim, é assim que você me ama.
Solitária, entregue, a beira do abismo
Que dúvida até da capacidade de levantar da cama.
E depois de arrancar toda a fibra do meu ser
Você vai e me deixa como se tudo fosse um jogo, uma brincadeira
Como um dia de feira.
Eu me reergo nos escombros
Puxo uma corda de volta ao topo, e respiro o ar
E quando finalmente eu chego na luz do sol, você volta a me assombrar
Mas dessa vez eu disse chega
Eu virei sereia
Cigana, bandida ou piranha
Alguém que não te ama
Uma força abrupta que não para
Que você não vai domar
Sou dona de mim
A mulher mais incrível que eu já conheci
A nova Victoria.