segunda-feira, 30 de abril de 2018

Relatos de uma mãe que sofre.

Hoje li sobre três crianças andando na rua abandonadas.
Independente de como elas estavam: Com fome, com sede, tristes, sujas, fica aqui o que faria se batessem na minha porta. Entram, comem, tomam banho, e ficam pra sempre. Ah mais cabe mais um nesse coração repartido.
Cabe mais um prato na mesa, cabe mais uma história antes de dormir. Eu não tenho estrutura sentimental para lidar com essas notícias. Me dói lá no fundo.
Se esquece pra não doer.
Muda de assunto pra não sofrer.
Mas dói, e sofre.
Quem dera eu pudesse sentir as suas dores e arrancar desses corações todas as feridas que esse mundo as causou. Uma criança não merece isso. Não, não merece. Alguem por favor ensina o caminho da minha porta?

domingo, 29 de abril de 2018

E se o mundo me entendesse e me amasse.
E se as pessoas certas fossem as que fizessem menos sentido.
E se a noite fosse pra acordar e o dia para dormir.
E se tudo despertasse o melhor dos sentimentos.
Iríamos nos encaixar, estariamos satisfeitos então?
Ou ainda sim, a insatisfação de promessas não cumpridas e a não aceitação ainda pulsaria mais forte?
Como julgar o padrão se vivemos em função dele?
Nossa mente realmente é um lugar que não sabemos nada a respeito.

Obs: Primeira vomitação de palavras depois de muito tempo.