quinta-feira, 31 de julho de 2025

Theodora, minha cópia

Quando eu era pequena, me achava diferente de tudo.
Gostava do esquisito, queria saber sobre o que ninguém queria
O comum era chato.
(Mas esse texto não é sobre mim.)
Ai nasceu um bebê, branco como a nuvem, olhos profundos, careca de tudo
Era um dos meus bebês.

O tempo passou e o bebê cresceu, e em sua meninice, aconteceu o inesperado:
Uma cópia de mamãe.
Eu entendo suas dores, eu conheço seu pensamento, eu entendo sua distância e seu aconchego
Quando seus olhos se enchem de lagrimas, eu já sei de onde vem sua dor
E suas melhores risadas eu sei de onde vem: Capivaras, série policial, ou o filme Wakanda onde ao te olhar, você desmoronava em lágrimas. Eu me vejo em você.
Com você aprendi como sentir pode ser bonito, como ser diferente pode ser engraçado, e que a autenticidade tem que ser acolhida, você é um gênio das coisas diferentes, e isso nem é a sua melhor qualidade.
Aprendo tanto com você, e o que mais aprendo é o quanto você é profunda, quem tem seu amor tem tudo.
Com você aprendi a amar, e aprendi o que demorei quase 20 anos para aprender: A me amar também. 
Você é uma menina incrível, uma versão melhorada de tudo que sei sobre viver, eu precisava de você a tanto tempo, que não sei como existi antes disso.
Eu sou melhor por ter você como filha.




Nenhum comentário:

Postar um comentário