Passamos a vida inteira (ou quase toda) procurando o limão da caipirinha, a tampa da panela, a metade da laranja.
O que quase não se lembra é que não existe a “metade da laranja” ela é inteira. Não são metades, são complementos.
Assim como nós, humanos
Completos, imperfeitos, suficientes. Cada incerteza do ser só é compreendido quando existe a auto-análise e a centralização de você mesmo. Você é responsável pela sua felicidade, e tudo que chega até você também faz parte daquilo que você atraia, de alguma maneira cósmica ou científica.
E é nessa plenitude e responsabilidade que se encontra o que não se espera. O tal do amor, aquele que transborda.
O que faz a barriga borbulhar, a mão soar, e te faz fazer planos para o final de semana ou até para vida inteira.
Quando se encontra em completa definição de quem você é, e percebe que pode ser feliz sozinho, o amor aparece e se transforma em dois. Corações ou laranjas.
Espero que seja você.