Sobre o amor
Estou tão velho para mudanças.
E tão novo para não mudar.
Tenho a idade dos meus sonhos não realizados
E as cenas desses sonhos se repetem na minha cabeça
Me fazendo sentir além da minha idade.
Me sinto cansado.
Andando em voltas sem conseguir encontrar o que me seria ideal
A felicidade de ser só.
Para assim, poder desfrutar da felicidade de se somar.
A vida assim seria tão fácil
De se viver.
De se amar.
De se inundar.
Se a procura for de encontros, que me encontrem os clichês.
Que me permita a vergonha de se amar.
Que minha vida tão pequena e desajustada passe a ser o ponto de encontro de pessoas que juntas brilham.
Com seus corações e desencantos.
Com seus medos e prantos
Com suas emoções e vergonhas.
Que superam os traumas, abrem as portas e cantam com o olhar
A música do amor que transborda.
Que não exige mas ama
Que não intimida mas apega.
E que nessa inconstância nos tornemos o que há de mais interessante no amor
O de sermos comum.
quinta-feira, 26 de julho de 2018
quinta-feira, 19 de julho de 2018
(Sobre os que eu amo-ou amei)
Você é um belo ponto de interrogação
Daquele que se quer mergulhar
Mas o seu mar é fundo demais
Me perco do fim
Não me acho e assim
Perco você.
Não te mergulhar é me encontrar.
Então deixo esse mar sem navegar, sem conhecer
Pois preciso disso para desfrutar do verdadeiro mergulho.
O de mim mesma.
Você é um belo ponto de interrogação
Daquele que se quer mergulhar
Mas o seu mar é fundo demais
Me perco do fim
Não me acho e assim
Perco você.
Não te mergulhar é me encontrar.
Então deixo esse mar sem navegar, sem conhecer
Pois preciso disso para desfrutar do verdadeiro mergulho.
O de mim mesma.
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